O sofrimento.
Esse tipo de rapá anda
popular ali entre a turma do fim dos anos 70, começo dos anos 80 –
há quem diga que tem um filão passadista do fim dos anos 60 ainda
vivendo esses dias.
Novos demais pra já
terem chegado ao desencanto total, velhos demais para terem sido
poupados da desilusão.
Em síntese: é o
cerumaninho recém-chutado e cuspido pela ex-namorida [ou marida mesmo]. Ainda sob
efeito narcótico do pé na bunda, ele cria devaneios utópicos de
que um dia será resgatado do limbo sentimental pela principa
encantada – garbosa e perfumada, vinda toda trabalhada no glamour e montadinha
num cavalo branco (haja paciência!).
Ele é cafajeste?,
pergunta-me a amiguinha. É, mas até ele duvida. Por isso ele não
sabe nem ser cafa direito. É confuso e não sabe bem o que quer. Ao
mesmo tempo que só quer te comer, ele se lembra de como era
bom ter companhia pra ir ao cine no FDS e te chama. Só que depois do
filme ele olha pra ti: não tem cavalo, não tem coroa de princesa,
bate uma incerteza e ele vira sapo.
Portanto, fofura, encontrou o danado, corre que a príncipa só existe no reino mágico da imaginação deste tipo masculino e nem a bruxa tem magia o suficiente para tirá-lo do reino do faz de conta.
Portanto, fofura, encontrou o danado, corre que a príncipa só existe no reino mágico da imaginação deste tipo masculino e nem a bruxa tem magia o suficiente para tirá-lo do reino do faz de conta.
2 comentários:
Por isso e por aquilo é que botei O FAQ no blogroll do meu blog de mulherzinha. As leitoras precisam conhecer toda a sabedoria que você compartilha! =)
Muito obrigada, moça do FAQ! =)
lud, conhecimento é pra compartilhar. :D
[sempre quis usar essa frase de efeito]
siga a gt no FB tb pra vc ser ainda mais feliz: http://www.facebook.com/profile.php?id=100001519630221#!/
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